Daniel partiu, nasceram os filhotes da Rute e do Henrique Botequilha...
É assim a vida... sentimentos contraditórios... a vida que tanto nos faz pensar!
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Mais um grande amigo que perdemos.
A última vez que falámos, pediu-me, tínhamos que tentar arranjar um fim de semana para visitar o Humberto Vasconcelos, sabia que o «avô cantigas» não andava muito bem.
«João Pedro, vê lá se arranjas um dia para lá irmos visitá-lo...»
Um amigo, a avisar o amigo, que era preciso ajudar outro amigo! São assim as boas pessoas. Preocupam-se com os amigos, lembram-se dos outros quando sabem que estes estão mal... Querem ajudar!
E nós, sempre na mesma lógica estupidificada de que o trabalho é que domina a nossa vida, não sobra tempo para mais nada, é o trabalho e o trabalho... e chegamos a casa ainda cansados do trabalho, a pensar no trabalho, e a imaginar como vai ser o dia seguinte, no trabalho... E os amigos... «amanhã vou ligar-lhe»...
Como tantas vezes repetia o Santos Pereira, é a «puta da vida»...
Jamais nos perdoaremos todos pelos telefonemas que não fizemos, pelos almoços que dissemos iríamos fazer, pelos jantares prometidos, pelas conversas apalavradas... E enquanto o tempo passa... lá vamos nós continuar, estupidificados, focados no trabalho, só o trabalho, que nos absorve tudo, toda a nossa energia, toda a nossa vontade, e os amigos vão desaparecendo.
Não tenho vergonha de o dizer, nós somos aquilo que somos, pelos amigos que temos. E sempre me orgulhei de ter muitos, muitos, mesmo muitos amigos, e de todos eles tenho grande orgulho e vaidade... tenho de facto grandes amigos, que são grandes pessoas, que muito admiro!
Mas eles vão desaparecendo... aos poucos vão desaparecendo... O Daniel... sinceramente, não esperava!
Foi um murro no estômago!
Daniel, sei que estás aí... que sabes que tinhas muitos amigos. Eu sei que sabes.
Nunca imaginei que fosses antes de mim. Nunca! Eras aquela pessoa que sempre admirei pela forma como lidavas com a vida.
Nunca te vi irado. Nunca! mesmo nas maiores contrariedades, mantinhas a calma, resmungavas um pouco, e apenas dizias, «não concordo com isso, desculpa lá...» e fazias aquele teu sorriso... sempre aquele teu sorriso que desarmava qualquer um!
Nunca te vi dizer mal de ninguém... nunca!
Nunca te vi criar problemas a ninguém. Eras descomplicado. Sempre a procurar soluções. Simplificar, resolver tudo de forma que seja bom para todos. Eras aquela pessoa com quem qualquer pessoa gostava de trabalhar! Vivias apaixonado com as histórias que diariamente encontravas e querias desenvolver. E fazia-las bem, como ninguém. Na perfeição.
Quantas vezes aconteceu... «Daniel, vais lá ao sítio tal e faz lá uma reportagem, vê lá se encontras lá um ângulo engraçado»... Lá ias, com o teu bloquinho muito organizado (não sei se ultimamente ainda improvisavas aqueles blocos com folhas cortadas em A5...) e chegavas entusiasmado. Não só tinhas encontrado um ângulo espetacular e inovador, como ainda sacavas uma história no caminho, para desenvolver mais tarde, e já não te contentavas com a meia página prometida: «Não pá... tenho material para duas páginas... nem penses nisso»... Mas a primeira conversa nem sequer era a do trabalho que lhe tinha corrido bem. (Sim, com o Daniel, qualquer trabalho de rua corria sempre bem... sempre! Superava sempre as expetativas...) A primeira conversa era outra, o Daniel tinha essa capacidade que só alguns têm... falava com as pessoas e fazia logo amizades... e quando chegava vinha logo alegre. Fizera uma nova amizade!
Aqueles olhos brilhavam... Era este Daniel que eu não esqueço! Que nunca vou esquecer!
Algumas imagens dessa visita que fizemos ao Humberto, um amigo que ele sabia que não estava bem e queria voltar a visitar...
JPF.
A última vez que falámos, pediu-me, tínhamos que tentar arranjar um fim de semana para visitar o Humberto Vasconcelos, sabia que o «avô cantigas» não andava muito bem.
«João Pedro, vê lá se arranjas um dia para lá irmos visitá-lo...»
Um amigo, a avisar o amigo, que era preciso ajudar outro amigo! São assim as boas pessoas. Preocupam-se com os amigos, lembram-se dos outros quando sabem que estes estão mal... Querem ajudar!
E nós, sempre na mesma lógica estupidificada de que o trabalho é que domina a nossa vida, não sobra tempo para mais nada, é o trabalho e o trabalho... e chegamos a casa ainda cansados do trabalho, a pensar no trabalho, e a imaginar como vai ser o dia seguinte, no trabalho... E os amigos... «amanhã vou ligar-lhe»...
Como tantas vezes repetia o Santos Pereira, é a «puta da vida»...
Jamais nos perdoaremos todos pelos telefonemas que não fizemos, pelos almoços que dissemos iríamos fazer, pelos jantares prometidos, pelas conversas apalavradas... E enquanto o tempo passa... lá vamos nós continuar, estupidificados, focados no trabalho, só o trabalho, que nos absorve tudo, toda a nossa energia, toda a nossa vontade, e os amigos vão desaparecendo.
Não tenho vergonha de o dizer, nós somos aquilo que somos, pelos amigos que temos. E sempre me orgulhei de ter muitos, muitos, mesmo muitos amigos, e de todos eles tenho grande orgulho e vaidade... tenho de facto grandes amigos, que são grandes pessoas, que muito admiro!
Mas eles vão desaparecendo... aos poucos vão desaparecendo... O Daniel... sinceramente, não esperava!
Foi um murro no estômago!
Daniel, sei que estás aí... que sabes que tinhas muitos amigos. Eu sei que sabes.
Nunca imaginei que fosses antes de mim. Nunca! Eras aquela pessoa que sempre admirei pela forma como lidavas com a vida.
Nunca te vi irado. Nunca! mesmo nas maiores contrariedades, mantinhas a calma, resmungavas um pouco, e apenas dizias, «não concordo com isso, desculpa lá...» e fazias aquele teu sorriso... sempre aquele teu sorriso que desarmava qualquer um!
Nunca te vi dizer mal de ninguém... nunca!
Nunca te vi criar problemas a ninguém. Eras descomplicado. Sempre a procurar soluções. Simplificar, resolver tudo de forma que seja bom para todos. Eras aquela pessoa com quem qualquer pessoa gostava de trabalhar! Vivias apaixonado com as histórias que diariamente encontravas e querias desenvolver. E fazia-las bem, como ninguém. Na perfeição.
Quantas vezes aconteceu... «Daniel, vais lá ao sítio tal e faz lá uma reportagem, vê lá se encontras lá um ângulo engraçado»... Lá ias, com o teu bloquinho muito organizado (não sei se ultimamente ainda improvisavas aqueles blocos com folhas cortadas em A5...) e chegavas entusiasmado. Não só tinhas encontrado um ângulo espetacular e inovador, como ainda sacavas uma história no caminho, para desenvolver mais tarde, e já não te contentavas com a meia página prometida: «Não pá... tenho material para duas páginas... nem penses nisso»... Mas a primeira conversa nem sequer era a do trabalho que lhe tinha corrido bem. (Sim, com o Daniel, qualquer trabalho de rua corria sempre bem... sempre! Superava sempre as expetativas...) A primeira conversa era outra, o Daniel tinha essa capacidade que só alguns têm... falava com as pessoas e fazia logo amizades... e quando chegava vinha logo alegre. Fizera uma nova amizade!
Aqueles olhos brilhavam... Era este Daniel que eu não esqueço! Que nunca vou esquecer!
Algumas imagens dessa visita que fizemos ao Humberto, um amigo que ele sabia que não estava bem e queria voltar a visitar...
JPF.
sábado, 21 de julho de 2007
sábado, 30 de junho de 2007
domingo, 17 de junho de 2007
FOTOS JANTAR «Fidalgo», no Bairro Alto, despedida de Sónia e Ângela.
Fotos não estão brilhantes, mas sempre dá para relembrar algumas caras (principalmente para ti, Sofizainha, que tás tão longe de nós...)
Esta não é do jantar... mas andei à procura, procurei, procurei... e encontrei!
Também lá estiveste! Gostaste da janta miúda?
Miss you!
Fotos não estão brilhantes, mas sempre dá para relembrar algumas caras (principalmente para ti, Sofizainha, que tás tão longe de nós...)
Esta não é do jantar... mas andei à procura, procurei, procurei... e encontrei!
Também lá estiveste! Gostaste da janta miúda?
Miss you!
quinta-feira, 24 de maio de 2007
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